segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

AUSÊNCIA DO ADEUS

Dedicado a um amigo

Ausência do Adeus

Gostava de me ter despedido de ti mamã.
Que alguém me avisasse. Vai partir.
Ter-me-ia aninhado junto às paredes do teu corpo. O meu lar de sempre. No regaço mais doce. Na criança que fizeste crescer.
Sentido o prazer de me banhar na água morna do teu olhar. Das carícias tépidas da tua voz.


Não percebo esta distância. A ausência do adeus.
E quando quiser voltar?
Sopra um vento frio. É noite no meu olhar.
 

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